30 de novembro de 2013

Resenha: Teardrop (Lágrima) - Lauren Kate

Edição: 1
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501403971
Ano: 2013
Páginas: 336


Sinopse:
Depois de perder a mãe em um acidente no mar, Eureka acha que nunca mais voltará a sorrir. E a promessa que fez à mãe – a de nunca mais chorar – se torna quase impossível… até conhecer Ander. Louro, alto e de pele muito branca, o rapaz parece estar em todos os lugares e saber coisas que não deveria sobre Eureka. Inclusive um estranho segredo relacionado às suas lágrimas e aos três artefatos que herdou da mãe: uma carta, uma pedra e um misterioso livro que conta a história de uma menina com o coração partido. Ela chorou tanto que deixou debaixo d´água um continente inteiro. Logo Eureka vai descobrir que a antiga lenda é mais que uma história, que Ander pode estar dizendo a verdade e que sua vida pode ter um curso mais sombrio do que ela imaginou.
 
— Nunca, jamais volte a chorar...
    
   Com certeza um fator relevante nessa história, do meu ponto de vista, foi que o tema abordado é conhecido, mas não me lembro de ter sido tratado em um livro do gênero fantástico dessa forma - mesmo que só no finalzinho do livro.
    Primeiramente fiquei surpresa por ter gostado dessa história da Lauren, porque li Fallen aos trancos e barrancos, não me perguntem o motivo, acho que pela forma da narrativa lenta dessa autora. Tenho a sensação de que ela sempre demora a introduzir o clímax da história e com Teardrop as coisas demoram pra embalar de verdade e fazer sentido.
    Eureka - nome interessante - perdeu Diana, sua mãe, em um acidente causado por uma "onda aberrante". Ela não consegue ser muito sociável e também não chora - nem uma lágrima sequer - e sente certa exclusão das outras pessoas ou até mesmo incompreensão. Mas ela possui dois amigos fantásticos a apoiando: Cat, a amiga paqueradora que todos têm ou devem ter tido; e Brooks, o amigo de infância que é seu porto seguro para desabafar tudo que sente e o que não quer dizer para todas os terapeutas que já passou e passa.


"Motherless children have a hard time when their mother's dead"

(Crianças sem mãe passam por tempos difíceis quando a mãe está morta)


  De repente aparece um rapazinho de certos olhos azuis profundos que talvez possa esclarecer o mistério em volta do acidente e dos três objetos que sua mãe lhe deixou em testamento: uma carta, um livro - em uma língua que ninguém parece conhecer - e uma pedra (o aerólito). Além de um colar triangular azul que Diana sempre usava. 
    Sabe aquilo que as meninas sempre dizem sobre personagens que existem só nos livros? Mentira! Achei um que com certeza pode existir e que ganhou minha admiração pela perseverança. Ele é bonito, inteligente, determinado, carinhoso, comete deslizes normais de um homem... totalmente humano! Seu nome é Ander.

 Esperava o quê? É um Chevy. [...]

[...]
 Shh.  Ela ergueu a mão, girando o corpo para longe dele e parando na beira do campo de cana-de-açúcar.  Você perdeu minha atenção no "É um Chevy". 
    Com certeza me apaixonei pelo rumo de algumas personagens na história, o que acabou com a mesmice que muitas outras tramas tomam. 
   Lauren Kate deixou uma expectativa pelo que poderá se seguir e para outros dois personagens e personalidades a se revelar nos próximos volumes, além da temática da história que foi abordada rapidamente e deve ser explicada melhor.

"Ela valia qualquer coisa, porque ela valia tudo."
    Os fãs da autora gostarão da história, narrada em terceira pessoa como em sua outra série, mas focando apenas na protagonista - apenas o último capítulo gira em torno dos sentimentos do Brooks . Se você não é fã, seja paciente e dê uma chance pra Lauren, pois com certeza ficará ansioso para o que se seguirá - como eu, que não me identifiquei com Fallen.
    Minha nota: 4 estrelas.

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